quarta-feira, 25 de maio de 2011

Conhecendo o Núcleo das Empresas Juniores (NEJ) da UFJF (Parte 1)

O trabalho e as expectativas do presidente do NEJ

O NEJ é o Núcleo de Empresas Juniores da UFJF. Sua função é unir as forças das empresas juniores com o objetivo de obter uma maior representatividade perante a Universidade e os demais públicos externos no Núcleo. O NEJ foi criado em 2001 e desde então vem alcançando cada vez mais representatividade tanto na cidade de Juiz de Fora quanto no estado através da FEJEMG – Federação de Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais. Atualmente é composto pela empresas: Acesso (Comunicação), Apsi (Psicologia empresarial), CAMPE (Economia e Administração), Ecofarma (Farmácia), Mais (Engenharia de Produção), Porte (Engenharia e Arquitetura) e Rumos (Turismo). Para fazer parte do NEJ são necessárias características como: ética, responsabilidade, liderança e comprometimento.




Abaixo você confere uma entrevista com Felipe Marques Bianchini, 20 anos, atual presidente do NEJ, estudante de Economia e membro da CAMPE.


01. Quando você ingressou na CAMPE e quais são suas funções na empresa?

Eu entrei há um ano no departamento de Qualidade, que gerencia os projetos da empresa. Tentei fazer parte o Núcleo MEJ também na minha primeira gestão, no segundo semestre de 2010. No final dessa gestão, a Diretoria me indicou como líder do Núcleo MEJ para a gestão atual, pelo meu interesse e meu desempenho na gestão anterior. Atualmente eu sou gerente de projetos, líder do Núcleo MEJ e gerente de Relações Internacionais.

02. Depois de quanto tempo você entrou para o NEJ? Quais são suas funções e o que você aprendeu trabalhando no Núcleo?

Eu comecei o trainee na CAMPE no primeiro semestre de 2010 e fui efetivado em julho. Assim que eu fui efetivado entrei no NEJ como Coordenador do Comitê de Qualidade, que era na época um cargo ligado da FEJEMG.

Hoje eu sou o atual presidente do NEJ. A experiência anterior que eu tinha em gerenciamento de projetos me ajudou muito, porque querendo ou não, você fica como líder da equipe, tem que monitorar as atividades, guiar o grupo. Isso me ajudou também. Como lá eu oriento a diretoria, existem as atividades relacionadas mais à presidência, mais voltadas para a gestão, como também o monitoramento da diretoria.


03. Como você administra a sua rotina e seu tempo para as duas funções que exerce?

É muito complicado, porque existem os assuntos da CAMPE, também tem os momentos de provas e muita sobrecarga, acaba que você deixa um pouco de lado a família, namoro e as pessoas tem que entender. A minha família entende isso e me incentiva. Até porque eu sou do Rio, não volto para casa às vezes, aí a família sente falta. Mas eu acho que os benefícios que você tem com isso são muito maiores. O que eu estou aprendendo agora eu nunca aprenderia em sala de aula se eu não tivesse tido esse contato, tanto com empresa júnior quanto com o NEJ.

04. O que o NEJ acrescentou para sua vida?

Acho que muito a parte de ser flexível e saber conciliar várias opiniões divergentes. Gerenciamento de pessoas é muito complicado, então isso é muito importante e o NEJ traz muito isso. Eu lido com pessoas da Farmácia, da CAMPE e da Engenharia de Produção. São áreas distintas, as pessoas pensam diferente, têm ideias diferentes, atitudes, personalidades. Então essa questão de saber conciliar e dar um rumo para opiniões divergentes são o que eu mais destaco.

05. Você levou alguma experiência da sua EJ para o NEJ? O quê?

Basicamente a liderança, porque o presidente vai liderar a Diretoria. De certa forma, você vai ter que monitorar e acompanhar as atividades dela e tem que ter tido uma experiência antes pelo menos com liderança. A Diretoria já é uma experiência de liderança, mas monitorar ela exige ainda mais, então essa experiência com projetos me ajudou muito, porque na antiga estrutura de projetos da CAMPE existia o gerente que liderava outro líder dentro da equipe. Então isso me ajudou muito para não ter conflito de funções.

06. E quanto à experiência que você trouxe do NEJ para sua EJ, você destacaria algum ponto?

É uma experiência que eu estou adquirindo, já que quero tentar uma diretoria futura e ser presidente da CAMPE um dia. Então essa experiência de liderança maior que eu tenho no NEJ me acrescenta no conhecimento de gestão, visão sistêmica e visão estratégica para trazer para a CAMPE também.

07. Para alguém que almeja um cargo no NEJ, que características você destacaria no perfil profissional do candidato?

Primeiro ter muito interesse e vontade, porque na nossa situação atual não é qualquer pessoa que consegue ficar lá. Tivemos até casos de pessoas descomprometidas que entraram e não continuaram. Então é muito importante a vontade de estar, ficar e o comprometimento em fazer o trabalho. Pois, para termos um Núcleo bem estruturado, que é um dos nossos objetivos – estamos acabando nosso planejamento estratégico agora –, precisamos de pessoas com total interesse de trabalhar pelo NEJ. A pessoa tem que estar lá para o NEJ e não voltada apenas para si.

08. Quais suas perspectivas para o futuro?

Minha gestão no NEJ termina em julho, mas eu pretendo continuar e me recandidatar para continuar até o final do ano. É muito complicado perder o foco de estruturação interna pela metade e entrar outra pessoa que pode acabar atrapalhando um pouco o desenvolvimento. Então minha ideia inicial é continuar. Não vou tentar a diretoria da CAMPE esse ano, exatamente porque quero me voltar para o NEJ e tentar fazer o máximo que consigo. Para o ano que vem, quero tentar a diretoria da CAMPE para acumular experiência e no futuro talvez tentar cargos na FEJEMG ou na Brasil Júnior.



Se você tem interesse em conhecer mais sobre o NEJ e as atribuições do atual presidente, entre em contato com ele pelo email felipe@campe.com.br ou presidencia.nej@gmail.com.

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